31/08/2012

O poder educativo das imagens

Gravuras muitas vezes ignoradas são capazes de estimular o raciocínio, a leitura e até a escrita durante as aulas

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Imagens não devem ficar restritas às aulas de Artes. Aquela foto em um livro de História ou Geografia é muito mais útil para o aprendizado de estudantes do ensino fundamental do que se imagina. Se bem discutido e interpretado, esse tipo de material ajuda a desenvolver o raciocínio e estimula a leitura e a produção de textos. Conhecida como leitura de imagem, a atividade faz com que as figuras deixem de ser percebidas como mera ilustração e sejam aproveitadas como recurso pedagógico.

Para se chegar a um resultado, é preciso que ele estimule o debate da imagem em sala de aula, independentemente da disciplina. Em aulas de História, Geografia, Ciências e Português, por exemplo, a tarefa é mais fácil. Mas, até as figuras dos livros de Matemática podem trazer um significado.

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Esse tipo de recurso é bastante usado na pré-escola, antes de a criança ser alfabetizada, já que o contato visual é o primeiro estímulo que a criança tem e é a forma de adquirirem habilidades pré-linguísticas. Porém, embora a leitura de imagens esteja prevista nas diretrizes curriculares do ensino fundamental, especialistas e pedagogos são unânimes em dizer que poucos professores estão preparados para conduzir a atividade com qualidade.

O que muitos ainda estão acostumados a fazer é uma leitura formal das figuras, sem explorar suas várias possibilidades e provocar os alunos a perceberem outros sentidos em tudo o que veem. Como a imagem é mais fácil de ser lida, ela chama mais a atenção do estudante e pode ser a porta de entrada para a leitura de textos, até maiores e mais complexos.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/ensino/conteudo.phtml?tl=1&id=1286223&tit=O-poder-educativo-das-imagens

 

28/08/2012

ESCOLAS MUNICIPAIS DE SANTARÉM SÃO RECONHECIDAS PELO DESEMPENHO NO IDEB

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O Ministério da Educação divulgou neste mês, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb – das redes de ensino. Santarém continua em escala crescente no desenvolvimento da educação, como apontam os números.

Em reconhecimento ao trabalho nas escolas municipais, a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria de Educação e Desporto (SEMED), entregou nesta segunda-feira (27)  na Casa da Cultura, diploma de honra ao mérito para as cinco melhores notas do IDEB no município, assim como a certificação das escolas que alcançaram a meta projetada pelo educandário.

Para o titular da SEMED, Luis Alípio Gomes,  o resultado do Ideb de Santarém, que alcançou 4,6 nas séries iniciais e 4,0 nas séries finais, representa o compromisso do governo municipal com a qualidade da educação. “Em Santarém, podemos contar com uma política educacional, que apresenta formação continuada dos professores, melhoria da estrutura física das escolas, garantia da alimentação e do transporte escolar, além da implementação de projetos que garantem uma educação humanística. E o governo reconhece o trabalho da equipe gestora de cada escola”, enfatizou.

O IDEB foi criado para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação.

Fonte: http://www.santarem.pa.gov.br/conteudo/?item=55&fa=1&cd=5541#

21/08/2012

TAXA DE ALFABETIZAÇÃO PLENA NO BRASIL ESTÁ ESTAGNADA HÁ 10 ANOS

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Em dez anos, o índice de analfabetismo no Brasil caiu pela metade. Mas se no entendimento básico de português e matemática o país conseguiu avançar, no domínio pleno ele está estagnado. Segundo dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, pesquisa produzida pelo Instituto Paulo Montenegro e a organização não governamental Ação Educativa, o porcentual da população que consegue desenvolver atividades mais complexas, como interpretar textos longos, comparar informações e interpretar tabelas, mapas e gráficos, se manteve no ano passado com os mesmos 26% registrados em 2001.

Para educadores, o problema está essencialmente na falta de qualidade do ensino. Com professores mal formados e uma escola despreparada para focar na dificuldade de aprendizado, os alunos não conseguem avançar nos estudos e deixam a escola dominando apenas a leitura de textos curtos e médios, e operações simples de matemática, que não envolvem mais de uma etapa.

Prova disso é que os índices de aproveitamento de matemática e leitura não evoluíram nos últimos anos do ensino fundamental e nos primeiros do ensino médio. Eles são os mesmos há 13 anos e ficam em torno de 14%, de acordo com dados do programa Todos pela Educação. Um de seus conselheiros, o professor Mozart Neves Ramos, explica que os esforços do governo se concentraram em trazer mais gente para a escola e aumentar os anos de estudo, que saltaram de uma média de 5 para 7,2 anos, mas deixaram de lado o desempenho, principalmente nos conteúdos mais difíceis. Outro fator que contribui para a má qualidade do ensino é a falta de uma formação continuada adequada para o professor. Embora governos federais e estaduais ofereçam programas de capacitação aos docentes, eles não só são fracos e insuficientes como muitas vezes não são levados a sério. 

Fonte: site-http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1279069&tit=Taxa-de-alfabetizacao-plena-no-Brasil-esta-estagnada-ha-10-anos