O promotor do Ministério Público do Distrito Federal Oto de Quadros, diz que existe uma conivência social aliada à ignorância sobre os direitos infanto-juvenis.
Ele lembra que a proteção à criança não é um favor, mas um dever, expresso no artigo 227 da Constituição Federal.
O promotor, porém, lamenta que em geral as pessoas prefiram se omitir nos casos de violência doméstica, com a desculpa de não quererem se envolver com assuntos que consideram privados.
Para a psicóloga Lígia Caravieri, especialista nesse tema, os professores podem ser grandes aliados no combate às agressões. Além do vínculo afetivo com as crianças, os educadores passam boa parte do tempo com elas.
Para a especialista, embora não exista um padrão, geralmente as vítimas mudam bruscamente de comportamento, podendo se isolar ou tornarem-se agressivas.
Portanto, a psicóloga alerta que é preciso ficar atento também às marcas apresentadas pelas crianças.
Se o professor suspeita de violência doméstica, deve chamar os pais à escola e denunciar. De acordo com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o número de denúncias feitas ao Disque 100 aumentou 80% no ano passado, comparado a 2006.
Fonte: Agência Andi
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