04/01/2008

BOLSA FAMÍLIA NÃO DEVERÁ SOFRER CORTES NO ORÇAMENTO DA UNIÃO

O Governo ainda não definiu os cortes que fará no Orçamento da União para compensar o fim da CPMF, mas já decidiu que duas áreas serão inteiramente preservadas: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimento de 18 bilhões de reais em 2008, e o Bolsa Família, que tem dotação de R$ 10 bilhões e meio de reais.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que, os cortes serão feitos nas emendas dos parlamentares ao Orçamento, nos investimentos propostos pelo próprio governo fora do PAC e nas despesas de custeio programadas para este ano.

Segundo o ministro, as emendas de parlamentares ao Orçamento de 2008 somam cerca de 15 bilhões de reais.

Especialistas em contas públicas receberam com cautela e algum ceticismo as medidas do mini-pacote fiscal. Entretanto, a expectativa de vários analistas é que parte dos investimentos programados para este ano não escapará das restrições.

O Projeto de Lei Orçamentária prevê que esses gastos somem R$ 129 bilhões 600 milhões de reais este ano, dos quais 34,6% com Saúde, 10,3% com Educação e 10,8% com o combate à fome (que engloba gastos com o Bolsa Família). Ou seja, ainda que o Tesouro tenha controle sobre essas despesas, na prática uma grande parte delas é muito difícil de ser cortada.


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