05/01/2010

EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA COPA E OLIMPÍADAS: NÃO QUEREMOS O BRASIL NESSE PÓDIO




Organizações e especialistas que atuam na área de defesa dos Direitos da Infância mostram a preocupação de que o volume de turistas possa incrementar o trabalho infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes

Em um intervalo de pouco mais de seis anos, o Brasil vai receber os dois mais importantes eventos esportivos mundiais: a Copa do Mundo de Futebol (2014) e as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016). Há grandes expectativas de que os dois eventos mobilizem a economia, gerem milhares de empregos e aqueçam a indústria do turismo.


As estimativas do Ministério do Turismo são de que a Copa do Mundo deve trazer ao país entre 500 mil a 600 mil turistas. Já as Olimpíadas do Rio devem gerar um fluxo de visitantes ao Brasil cerca 15% maior em 2016 em comparação com o número de turistas do ano anterior.


Por trás desta euforia, há uma séria preocupação das organizações e de especialistas que atuam na área de defesa dos Direitos da Infância: que o enorme volume de turistas possa representar um risco maior para crianças em situação de vulnerabilidade, com o incremento do trabalho infantil e da exploração sexual de crianças e adolescentes.


Esta preocupação tem fundamento. Organizações internacionais que se dedicam ao enfrentamento da violência sexual contra meninos e meninas relatam, a partir de estudos e relatórios oficiais, que Copas e Olimpíadas anteriores registraram um preocupante crescimento de casos de desrespeito aos direitos humanos de crianças e adolescentes.


Fonte: Andi

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